TODA A OBRA DE VAN GOGH EM ALTA RESOLUÇÃO PARA DOWNLOAD GRATUITO

O Museu Van Gogh, que tem sede em Amsterdã, Holanda, disponibilizou para visualização on-line ou download, em alta resolução, todo o seu acervo com a obra do pintor holandês Vincent van Gogh. Pinturas, desenhos, esboços e anotações estão acessíveis em altíssima resolução. Além do download, por meio da ferramenta de zoom é possível conferir cada detalhe das pinceladas do gênio do pós-impressionismo — expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do século 19.
Vincent Willem van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, em Zundert, Holanda. Com uma vasta obra, é considerado um dos mais importantes artistas da história. Sua produção inclui retratos, autorretratos, paisagens e naturezas-mortas. Em pouco mais de uma década, produziu mais de 2.100 obras de arte, incluindo 860 telas a óleo e cerca de 1.300 aquarelas, desenhos, esboços e gravuras.

Obras como: “Os Comedores de Batatas” (1885), o quadro mais famoso da primeira fase do artista; “Quarto em Arles” (1888), que retrata o quarto de van Gogh na cidade de Arles; “Doze Girassóis Numa Jarra” (1889), considerada uma das obras mais valiosas do mundo; “Autorretratos” série de pinturas realizadas entre 1886 e 1889; e “Noite Estrelada” (1889), a obra mais conhecida de van Gogh, fazem parte do acervo.

Os usuários podem explorar toda a coleção por ano, tema, gênero ou semelhança. Para fazer o download gratuitamente, em alta resolução, basta escolher a obra desejada e clicar sobre a seta no canto inferior direito.


Fonte da informação: revistabula.com

Chaveiro e morador de rua mantêm iniciativas de estímulo à leitura 

 'Quem quiser emprestado também pode pegar e depois me devolver. Confio nas pessoas', diz sem- Chaveiro e morador de rua estimula leitura em Niterói 

 Maíra Rubim - O Globo - 23/05/2016 

NITERÓI - O pequeno barracão de Edenílson da Costa Marins, na esquina da Rua Ministro Otávio Kelly com Domingues de Sá, pode, de longe, se assemelhar aos muitos chaveiros espalhados pela cidade. De perto, no entanto, tem um charme especial. Na bancada e nas prateleiras, é possível encontrar mais de 50 obras das literaturas brasileira e mundial. O dono do espaço diz que os livros estão lá para serem lidos, quem tiver interesse, pode pegar seu exemplar. E lembra que as prateleiras estão sempre abertas a receber aqueles exemplares que acabam esquecidos num canto da estante. 

— A leitura é tudo! Acredito que o Brasil mudaria se as pessoas lessem mais. Os livros nos proporcionam uma viagem sem sair do lugar e trabalham os sentimentos que habitam dentro de nós — afirma Marins.

Atualmente, Marins está lendo “Vinhas da ira”, do escritor norte-americano John Steinbeck. E diz que faz questão de ler todos os exemplares que passam pela sua bancada. 

 — Somente ontem passaram por aqui 11 pessoas que trouxeram e levaram livros. Todo mundo quer ser feliz e, para mim, o que traz felicidade é ver esse vai e vem dos exemplares — conta o chaveiro. 

Marins lembra que tudo começou há 18 anos, quando sua mãe perdeu um guarda-roupa, infestado por cupins. O móvel estava abarrotado de livros. 

 — Vi que não adiantava guardar os livros dentro de casa e que o conhecimento deveria circular. Por isso comecei a doar os livros. E, como consequência, comecei a receber outros exemplares — diz Marins.

Cliente de Marins, a aposentada Maria da Graça Raposo costuma pegar e doar livros para a biblioteca do chaveiro. 

 — De tanto ver os livros, um dia eu e meu marido perguntamos o que eles estavam fazendo ali. Daí, começamos a participar. É muito bom poder adquirir cultura sem ter que pagar por isso e sem precisar ir longe. Sempre indico o Edenílson para quem gosta de livros — afirma Maria da Graça. 

Célia Mara Vieira assume que é possessiva com seus livros e por isso admira ainda mais o chaveiro: 

 — Fico maravilhada com a iniciativa dele. Além disso, ele é um leitor voraz, que sempre me dá boas dicas
— comenta. 

 Não longe dali, na esquina da Lopes Trovão com a Gavião Peixoto, outro amante dos livros tem se dedicado a fazê-los circular gratuitamente. O sem-teto Luiz Carlos Lopes da Silva costumava vender os exemplares para sebos. Hoje, doa boa parte do que consegue a quem passa pelo local.

— Uma parte dos exemplares está destinada à doação. A outra parte eu vendo para poder ter o que comer, mas quem quiser emprestado também pode pegar e depois me devolver. Confio nas pessoas — afirma Silva.

Fonte da informação: blog do galeno
Poesia cheia de graça 

Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Chico Mendes, do bairro Mario Quintana, foi a escolhida para receber a primeira palestra do projeto voluntário Poesia Cheia de Graça, do escritor e jornalista Fabrício Carpinejar

O evento ocorreu na manhã do dia 8/3 e reuniu 300 estudantes. Poesia Cheia de Graça visa contribuir com a qualificação do ensino. Uma vez por mês, uma escola de Porto Alegre, Região Metropolitana ou Vale dos Sinos será contemplada com palestra gratuita do autor, sobre temas variados. 

"É a nossa colaboração para colocar cada vez mais a literatura na sala de aula e inspirar a aproximação do aluno com autores contemporâneos", explicou Carpinejar. 

As escolas que tiverem interesse podem entrar em contato com a equipe do escritor pelo e-mail: poesiacheiadegraca@gmail.com

ÉRICO VERISSIMO - TEMA DO BIBLIORODAS DA ÁREA IMOBILIÁRIA DO GRUPO HABITASUL

BIOGRAFIA:

Érico Veríssimo (1905-1975) foi um escritor brasileiro. "Olhai os Lírio do Campo", é sua obra prima. Foi um dos melhores romancistas brasileiros. Fez parte do Segundo Tempo Modernista. 

Recebeu o "Prêmio Machado de Assis" com a obra "Música ao Longe" e o "Prêmio Graça Aranha" com "Caminhos Cruzados". 

Érico Veríssimo nasceu em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, no dia 17 de dezembro de 1905. 

Filho de Sebastião Veríssimo da Fonseca e de Abegahy Lopes, família rica e tradicional, que perdeu tudo no começo do século. Estudou no Colégio Venâncio Alves, em Cruz Alta. 

Com 13 anos já lia autores nacionais como Aluízio Azevedo, Joaquim Manuel de Macedo, Coelho Neto, e também autores estrangeiros como Dostoievski e Walter Scott. 

Em 1920 foi para Porto Alegre, estudou no Colégio Cruzeiro do Sul, mas não completou o curso. Voltou para Cruz Alta. Abandonou os planos de cursar uma Universidade. 

Em 1925 trabalhou no Banco Nacional do Comércio. Em 1926, tornou-se sócio de uma farmácia. Dava aulas de literatura e inglês. 

Em 1929, começou escrevendo contos para revistas e jornais. Em 1930, a farmácia foi a falência. Em 1931, casa-se com Mafalda Halfem Volpe, com quem teve dois filhos. Vai definitivamente para Porto Alegre, onde foi contratado para o cargo de secretário de redação da Revista do Globo, onde conviveu com escritores renomados. 

Em 1932, foi promovido a Diretor da Revista do Globo e atuou no departamento editorial da Livraria do Globo. Érico Veríssimo fez parte do Segundo Tempo Modernista (1930-1940), onde a literatura traz para reflexão os problemas sociais. 

Em 1932, o autor publica uma coletânea de contos "Fantoche", foi sua estreia na literatura. Em sua primeira fase a preocupação foi ética e urbana. 

No romance "Clarissa", tendo Porto Alegra como cenário, traça o perfil psicológico de uma adolescente. "Caminhos Cruzados", é um romance de análise social, em que expõe o drama abismal entre ricos e pobres. 

A fase de transição do autor é refletida em "O Resto é Silencio", onde o narrador analisa a reação de sete pessoas que presenciam o suicídio de uma moça. 

Na segunda fase Érico parte para uma investigação completa do passado histórico do Rio Grande do Sul. "O Tempo e o Vento", são três romances, que trazem um vasto texto épico, onde desfilam as famílias do patriarcalismo gaúcho. "Ana Terra" é a protagonista do primeiro volume da trilogia. A cena se passa no Rio Grande do Sul, e relata o drama de uma família de pioneiros gaúchos. 

A terceira fase apresenta romances de aberta reação ao sistema político do século XX, é o caso do "Senhor Embaixador". No romance "O Prisioneiro", pretendeu o autor, como ele disse, "fazer uma espécie de parábola moderna sobre a guerra e o racismo". Érico Veríssimo foi para os Estados Unidos, em 1941, em missão cultural, a convite do Departamento de Estado americano. Temendo a ditadura do governo Vargas, em 1943, foi lecionar Literatura brasileira, na Universidade de Berkeley, na Califórnia. 

Em 1953, ocupou o posto de Diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana. O registro de suas viagens foi descrito nos livros "Gato Preto em Campo de Neve" e "A Volta do Gato Preto". Em 1969, a casa onde nasceu Veríssimo, é transformada em Museu. Sua obra "Música ao Longe", recebeu o Prêmio Machado de Assis e "Caminhos Cruzados", recebeu o Prêmio Graça Aranha. Em 1973, escreveu o primeiro volume da trilogia de sua auto-biografia "Solo de Clarineta", mas não completou o segundo volume. 

Seu filho Luis Fernando Veríssimo, nascido em 1936 é autor de livros famosos como O Analista de Bagé e Comédia da Vida Privada. Érico Lopes Veríssimo faleceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 28 de novembro de 1975. 

Fonte e texto:e-biografias